terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Longanimidade



"Revestir-vos de longanimidade"  Cl 3.12

     A longanimidade nos leva a fortalecer nosso relacionamento com outras pessoas. Embora não seja fácil, esse é o primeiro passo  para uma convivência harmônica. 

     Longanimidade significa persistência. Uma firmeza na alma longânime e compassiva, tolerante e tardia em irar-se. Para definir melhor esse termo: renúncia. 
     Esse ingrediente da persistência longânime é posto em prática principalmente em relação as pessoas e refere-se à atitude que temos em relação aos outros. É a qualidade de tolerar outras pessoas, mesmo quando somos violentamente testados... e isso é difícil demais!
     Longanimidade é aquele temperamento calmo e imperturbado com o qual a pessoa bondosa suporta as maldades da vida...
     A longanimidade de Deus está sempre ligada à misericórdia e é tolerante com os outros para o bem de cada um deles. Agimos de modo semelhante a Deus quando somos longânimes com as pessoas!

     "Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento"  (2 Pe 3.9)


     
     O Senhor está retardando a sua volta, desejando que mais almas creiam e sejam salvas. Ele está oferecendo a humanidade uma oportunidade mais ampla de aceitar a Cristo! Deus nos dá um exemplo de longanimidade, devemos buscar pensar de modo semelhante em relação aos nossos semelhantes: "Se eu aguardar um tempo suficiente, talvez algo bom e maravilhoso aconteça com essa pessoa!". 





terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Companhia no caminho



     "Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, O PRÓPRIO JESUS SE APROXIMOU E IA COM ELES."
                                                                                Luc. 24.13-15


     Dois discípulos caminhavam a procura de um destino "Emaús" que significa fontes. No momento em seus corações o que havia era questionamento e decepção, porque as coisas não aconteceram da maneira como imaginavam. Haviam andado com Jesus, depositado sua fé nele, ele era eloquente, poderoso em obras, admirável, esperavam muito dele, a cada dia ao ver os seus milagres esperavam ser mais surpreendidos pelas suas maravilhas e por fim a libertação política de Israel. Mas já era o terceiro dia que a tristeza e o desalento tomara conta de seus corações, o que parecia ser como o sol ao meio dia tornou-se escuridão, a esperança de Israel estava sepultada. Mas aquele Jesus deixou uma marca tão forte em seus corações que mesmo decepcionados por ele não ter salvo a si mesmo, eles continuavam falando sobre ele, suas obras extraordinárias ainda estavam em suas mentes e corações. Em nossa caminhada as vezes somos surpreendidos pelas circunstâncias, coisas acontecem de uma maneira contrária ao que esperávamos, então paramos de ver a luz que estava brilhando tão fortemente, é neste momento que não devemos nos esquecer dele, de suas obras, de sua Palavra, mesmo decepcionados e com muitas questões não respondidas em nossa limitada mente, devemos continuar falando sobre Jesus. Observando a Palavra pude ver algumas coisas que aconteceram aos discípulos enquanto falavam sobre ele. Jesus se aproximou... caminhou com eles pelo caminho... demonstrou interesse pela sua tristeza... falou com eles... ele os ajudou a entender as escrituras... entrou em sua casa... lhes deu abençoado pão!

     Em situações difíceis quando tudo parece perdido, não se esqueça do Senhor Jesus, lembre-se de tudo o que ele já fez, continue falando o nome dele, então no momento exato sinta ele se aproximar da sua vida nesta longa caminhada e perguntar: "Que é isto que vos preocupa?" v.17 Então você terá uma companhia pelo caminho que fará seu coração arder, até que ele entre em sua casa e te dê o pão da vida, então seus olhos serão abertos e entenderás que não era o fim, mas apenas o começo!